Nos últimos anos, empresas como iFood, Uber e outras plataformas de serviços passaram a vender um discurso bonito de "empreendedorismo" para quem, na verdade, está apenas tentando garantir o sustento do dia a dia.
Essas empresas evitam contratar funcionários com carteira assinada, alegando que seus motoristas, entregadores e prestadores de serviço são "empreendedores" ou "parceiros". Na prática, esse modelo só serve para livrar essas companhias de obrigações trabalhistas, como:
Salário fixo
Férias
13º salário
FGTS
Direitos previdenciários
Enquanto isso, quem trabalha nesses aplicativos enfrenta longas jornadas, sem garantias, sem proteção social e muitas vezes sem sequer um valor mínimo fixo assegurado.
É um modelo que precariza o trabalho, aumenta a desigualdade e joga toda a responsabilidade e risco nas costas de quem mais precisa.
Não é empreendedorismo — é falta de direitos.
Empreender é ter liberdade, autonomia e poder de decisão. O que acontece com os trabalhadores dessas plataformas está longe disso. É exploração mascarada de modernidade.
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