30 de novembro de 2010

Consumo sustentavél

Parece que os brasileiros começaram a dar mais atenção para o consumo de produtos sustentáveis. Ao menos é o que comprova os dados da Kantar WorldPanel, especializada em pesquisas de consumo familiar. O estudo indica que 73% dos consumidores de São Paulo e Rio de Janeiro responderam "sim" quando perguntados se aceitariam pagar mais por produtos que contribuem com o meio ambiente.
Com a popularização de questões ambientais, como as mudanças climáticas e seus efeitos, as pessoas passaram a se interessar mais por questões relacionadas ao meio ambiente, procurando mudar alguns hábitos em prol do coletivo e se predispondo a pagar mais por bens ou serviços menos impactantes. O reflexo disto, captado por algumas pesquisas com o mesmo foco, é que as pessoas estão dispostas a pagar até 10% a mais por produtos que causem menos impactos socioambientais.
 "A geração 2010 é a que adquiriu os direitos emocionais de dizer 'eu não preciso', o que é uma grande ameaça às empresas que não se adequarem", explica o sociólogo Dario Caldas, da empresa de pesquisas de opinião, Observatório de Sinais (ODES).
Por outro lado, 44% desses brasileiros acreditam que as empresas praticam uma greenwashing (lavagem verde), ou seja, realizam ações ambientais somente por marketing e não incorporam os conceitos nos seus processos de produção. É o que comprova um estudo realizado pela Our Green World (Nosso Mundo Verde), da TNS Research International.
De uma forma ou de outra, esses dados comprovam que o Brasil possui um grande mercado de sustentabilidade a ser explorado.
Uma das saídas apontadas por Caldas pode ser, por exemplo, a aplicação de tecnologia para desenvolver produtos e serviços com menor impacto socioambientais. "A sustentabilidade será a saída para o capitalismo. Imagine quanto investimento seria necessário para a reconstrução de um modelo de mundo sustentável?", diz.
Para Newton Figueiredo, da consultoria SustentaX, praticar sustentabilidade empresarial significa garantir rentabilidade e perenidade no curto, médio e longo prazos. Só que isso precisa ser feito com ética e responsabilidade socioambiental, buscando retornos compartilhados entre empresa e sociedade. "Há uma enorme revolução que precisa ser feita nas cadeias de varejo e as que conseguirem atender ao que os consumidores brasileiros estão sinalizando serão as novas líderes", explica.
Ou seja, a prática de algumas ações sustentáveis podem contribuir com o consumidor, o mercado e o planeta.

2 comentários:

bia santos disse...

Aqui em BH foi instituída uma lei para que os supermercados não forneçam mais sacolas de plástico, que demora mais de 100 anos para se decompor. Mas as madames da zona sul tem nas suas casas móveis de madeira de lei, então não adianta muita coisa.

Unknown disse...

Onde eu moro, acho eu, que não tem isso, e os produtos são bem caros! HUashuUH

ae galera dá uma força ae, conto com vocês!
http://otaviu.blogspot.com